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domingo, 3 de novembro de 2013

Artesãos quilombolas expõem peças durante conferencia em Brasília

         Durante essa semana, acontece em Brasília, no Centro de Convenções Brasil 21, a III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (IIICONAPIR) realizada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR), durante o evento foi promovida uma feira de artesanato, com produtos de associações e cooperativas quilombolas de todo o Brasil.


                                                                    Fotos: Raíssa Saraiva         
Bonecas Abayomi feitas pela artesã Sueli Marlete

Entre os participantes está a artesã, Sueli Marlete, que veio de Santa Catarina uma das participantes das discussões, confecciona há 7 anos bonecas com nós de retalhos de pano, sem cola ou costura, as chamadas bonecas Abayomi, ela diz aproveitar a oportunidade para expor seu trabalho. “Eu vim mesmo para participar da conferência, mas acabei ficando para a exposição".


Artesã Sueli Marlete

Sueli realiza esse trabalho junto a uma associação quilombola composta por pouco mais de 10 pessoas e expõe em vários estados “aqui em Brasília é a primeira vez, já expomos na Bahia, Porto Alegre e Santa Maria (RS)”, comenta.

Mariza Mendes faz parte do movimento de igualdade racial e veio de Barbacema (MG) a conferência como conselheira do município para participar dos debates. Ela é presidente de uma associação de artesanato que trabalha com mulheres de áreas urbanas e rurais “trabalhamos com reciclagem e na área de tecido, com bordados, crochê, tricô, pet work de tudo um pouco”. 

Artesã Mariza Mendes


 Ressalta que nas associações também é feito um trabalho de e cidadania e gestão de negócios “antes que do trabalho de geração de renda fazemos um trabalho de inclusão social com as pessoas e autogestão, como calcular o custo e o preço de cada peça de artesanato que elas produzem”.

A III CONAPIR propôs à sociedade brasileira o debate sobre Democracia e Desenvolvimento sem racismo: Por um Brasil Afirmativo, para construção de um modelo democrático e igualitário de direitos, igualdade racial e de gênero e contou com a participação de representantes do poder público e sociedade civil.



Por Thatyanne Pereira


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