Durante essa semana, acontece em
Brasília, no Centro de Convenções Brasil 21, a III Conferência Nacional de
Promoção da Igualdade Racial (IIICONAPIR) realizada pela Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR),
durante o evento foi promovida uma feira de artesanato, com produtos de
associações e cooperativas quilombolas de todo o Brasil.
Fotos: Raíssa Saraiva
Bonecas
Abayomi feitas pela artesã Sueli Marlete
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Entre os participantes está a artesã,
Sueli Marlete, que veio de Santa Catarina uma das participantes das discussões,
confecciona há 7 anos bonecas com nós de retalhos de pano, sem cola ou costura,
as chamadas bonecas Abayomi, ela diz aproveitar a oportunidade para expor seu
trabalho. “Eu vim mesmo para participar da conferência, mas acabei ficando para
a exposição".
Artesã Sueli Marlete |
Sueli realiza esse trabalho junto a uma associação quilombola composta por pouco mais de 10 pessoas e expõe em vários estados “aqui em Brasília é a primeira vez, já expomos na Bahia, Porto Alegre e Santa Maria (RS)”, comenta.
Mariza Mendes faz parte do movimento
de igualdade racial e veio de Barbacema (MG) a conferência como conselheira do
município para participar dos debates. Ela é presidente de uma associação de
artesanato que trabalha com mulheres de áreas urbanas e rurais “trabalhamos com
reciclagem e na área de tecido, com bordados, crochê, tricô, pet work de tudo
um pouco”.
Artesã
Mariza Mendes
|
Ressalta que nas associações também é
feito um trabalho de e cidadania e gestão de negócios “antes que do trabalho de
geração de renda fazemos um trabalho de inclusão social com as pessoas e
autogestão, como calcular o custo e o preço de cada peça de artesanato que elas
produzem”.
A III CONAPIR propôs à sociedade
brasileira o debate sobre Democracia e
Desenvolvimento sem racismo: Por um Brasil Afirmativo, para construção de
um modelo democrático e igualitário de direitos, igualdade racial e de gênero e
contou com a participação de representantes do poder público e sociedade civil.
Por
Thatyanne Pereira
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